Coceira na vagina: o que pode ser? Confira os motivos mais comuns

Você já deve ter sofrido de coceira na vagina ao menos uma vez na vida, não é verdade? Saiba que além de ser bem chatinha e incomodativa, ela também pode ser sinal de imunidade baixa, alergia ou até mesmo alguma coisa mais grave, como uma DST.

Quando esse problema ocorre, o ideal é saber identificar os seus motivos e as suas origens, para poder encontrar o melhor tratamento e prevenir as próximas crises.

Por isso, neste post apresentaremos as causas mais comuns para que você possa se livrar desse incômodo de uma vez por todas. Continue a leitura e confira!

Candidíase

Um dos principais motivos para a coceira na vagina é a candidíase, uma infecção causada pelo fungo Cândida albicans — habitante natural da flora vaginal, que normalmente não provoca nenhum sintoma ou irritação.

Porém, em períodos de baixa imunidade ou estresse, ele se descontrola e causa intensa coceira e irritação dentro e fora da vagina, além de ardência, corrimento branco, grumoso e sem cheiro, e dor na relação sexual.

Apesar do grande incômodo que provoca, seu tratamento é bem simples e pode ser feito por meio de medicamentos antifúngicos orais, em dose única, ou em cremes vaginais, por até 10 dias de uso.

Vaginose bacteriana

É causada por um desequilíbrio nas bactérias naturais da vagina ou por mudanças no pH decorrentes de duchas vaginais, e é bem parecida com a candidíase: a diferença é que o corrimento é mais aquoso e tem cheiro ruim.

É tratada por antibióticos, que podem ser aplicados diretamente no local por meio de pomadas ou óvulos, ou em comprimidos, para ingestão oral. O tratamento deve ser feito durante 7 dias e não poderá ser interrompido com a melhora dos sintomas. Durante esse período, é recomendado evitar o consumo de bebidas alcoólicas.

Alergias

Quando a coceira na vagina afeta somente a parte externa e não possui corrimento, pode estar sendo causada por alergias a diversos fatores, como:

  • camisinhas;
  • absorventes;
  • lubrificantes;
  • cloro (em banhos de piscina);
  • depilação;
  • sabonetes íntimos;
  • tecidos sintéticos;
  • amaciantes de roupas;
  • alguns papéis higiênicos.

Nesses casos, o ideal é descobrir o que está ocasionando a alergia para, então, evitar o contato, e utilizar pomadas ou medicamentos antialérgicos. Além disso, também é recomendado lavar externamente a região íntima com um sabonete de pH neutro, e sempre utilizar calcinhas de algodão.

DSTs

Algumas coceiras também podem ser sinais de DSTs, como clamídia, tricomoníase e gonorreia. Uma maneira de identificá-las é por meio de outros sintomas, como ardência ao urinar, feridas, dores durante a relação sexual e corrimento amarelado ou esverdeado e com odores. Geralmente, o tratamento é feito à base de antibióticos, de acordo com a doença e os sintomas provocados.

Hormônios

Os níveis hormonais podem sofrer algumas alterações durante a menstruação, a gravidez, a menopausa ou o uso da pílula
anticoncepcional, o que acaba provocando a coceira vaginal. Embora seja difícil identificar se realmente a razão para a irritação são os hormônios, os tratamentos mais recomendados para esses casos são a reposição deles por meio de medicamentos ou cremes vaginais, ou a interrupção do uso da pílula.

Evitar o uso de roupas sintéticas e justas, utilizar preservativo em todas as relações, tomar suplementos vitamínicos e diminuir o consumo de doces, são hábitos que você pode adotar para prevenir e até mesmo ajudar a aliviar a coceira na vagina. No entanto, é importante lembrar que somente um ginecologista pode diagnosticar as causas exatas desse incômodo e indicar o tratamento mais adequado. Nunca deixe de consultá-lo e evite a automedicação!

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